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Tratamento de Canal. Tudo que você sempre quis saber!

DFranco Odontologia Tratamento de Canal

Tratamento de Canal. Tudo que você sempre quis saber!

TUDO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER SOBRE TRATAMENTO DE CANAL, MAS TEVE RECEIO DE PERGUNTAR

Profa. Dra. Cláudia Alessandra de Campos Cardoso Especialista em Endodontia e Mestre em Engenharia Biomédica e Docente do curso de Especialização em Endodontia do Instituto Sales-FACOP
Dra. Cláudia Alessandra de Campos Cardoso
Endodontista – CROSP 73901

“Por que fazer? Não é melhor arrancar o dente? Dói? Vou ficar sem as raízes do meu dente? Um amigo fez sem anestesia. Como assim? Demora muito?”

Essas são algumas das muitas dúvidas que surgem quando um paciente adentra ao consultório para a realização de um tratamento endodôntico, popularmente conhecido como tratamento de canal. Porém, muitas vezes, o paciente se intimida e não esclarece suas dúvidas, o que só faz aumentar a tensão e ansiedade com relação ao tratamento.

Um dos fatores mais importantes nessa relação paciente/profissional deve ser a confiança. O paciente tem que se sentir a vontade para esclarecer todas as suas dúvidas. Nada como uma boa conversa para tornar o tratamento tranquilo e confortável.

Bem… vamos as respostas. Quando um estímulo, que pode ser cárie, traumas de mordida ou por impactos, restaurações profundas etc., afeta a polpa dentária (conjunto de veias e artérias – o famoso “nervo” que irriga o dente com sangue), esse tecido se inflama.

Esta inflamação pode se curar espontaneamente e o dente voltar a sua normalidade, ou dependendo da intensidade deste impacto, por exemplo uma cárie muito profunda, este tecido inflama de forma irreversível e o paciente começa com pequenas dores que vão aumentando progressivamente até se tornar uma dor insuportável.

É quando o paciente procura o dentista para “abrir o dente”. Neste momento, dependendo da habilidade técnica e equipamentos que o dentista possui, o tratamento já pode ser concluído. O tecido inflamado é removido e substituído por um material que veda o espaço preenchido por ele anteriormente.

As raízes permanecem intactas. Hoje, existe muita tecnologia na Odontologia de maneira geral, porém a Endodontia, foi uma das áreas mais beneficiadas.  Contamos com aparelhos que medem eletronicamente o tamanho do dente, reduzindo quantidade de radiografias e, portanto, radiação desnecessária, motores que substituem quase 100% as limas manuais, as tais “agulhinhas”, aparelhos para aumentar a visualização dos canais, como lupas e microscópios, câmeras intraorais, entre outros.

O tratamento é indolor e com índice de sucesso muito alto. A sessão dura entre 1 e 2 horas e é tão tranquila, que muitos pacientes chegam a cochilar na cadeira. Outra situação ocorre quando essa inflamação da polpa não gera dor forte e o paciente não procura tratamento. A polpa inflamada evolui para um processo de necrose (morte) sendo contaminada por bactérias, que com o tempo saem do dente e procuram outros espaços para o pus ser drenado. O paciente pode ter um abscesso (inchaço) na face, formação de fístula (uma espécie de bolinha na gengiva) acompanhados ou não de dor.

O tratamento é um pouco mais complicado, pois o profissional precisa destruir todas essas bactérias, porém grande parte das vezes também pode ser feito numa sessão só. Pode ser necessário, nos casos mais graves, medicação antibiótica, para que a infecção não se espalhe para o resto do corpo, causando consequências mais graves e raras, como até mesmo a morte do paciente por infecção generalizada.

O tratamento quando o dente necrosou, pode ser feito sem anestesia, pois não há mais tecido vital dentro do dente, no entanto, o mais recomendado é usar anestesia local, que hoje são mais potentes e seguras.

Jamais é preferível extrair um dente ao invés de tratá-lo. A ausência de dentes causa uma série de problemas, como deficiência mastigatória e dentes da região tendendo a “entortar”, saindo da sua posição correta na arcada.

Claro que hoje existem os implantes que são excelentes substitutos aos dentes perdidos, mas temos que pensar que o índice de insucesso dos mesmos é pequeno, porém existe. Muito melhor é tratar um órgão doente do nosso corpo do que arrancá-lo, afinal nossos dentes são órgãos, assim como braços, coração (endocardite bacteriana), rins… e que estão todos interligados através da nossa corrente sanguínea.

Por isso, você não pode deixar de saber que um dente ou gengiva contaminados, pode levar bactérias ao coração, seios da face (causando sinusites graves), causar parto prematuro, entre outros. Portanto, cuide dos seus dentes, como cuida do resto do seu corpo. Afinal, bons dentes, boa mastigação, boa digestão, boa saúde. Te vejo no consultório 😉

fonte: https://www.sescpr.com.br/2021/11/tratamento-de-canal/

Profa. Dra. Cláudia Alessandra de Campos Cardoso Especialista em Endodontia e Mestre em Engenharia Biomédica e Docente do curso de Especialização em Endodontia do Instituto Sales-FACOP
Dra. Cláudia Alessandra de Campos Cardoso
Endodontista – CROSP 73901
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Comentários: 1

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